domingo, 16 de março de 2014

CONTO POR CONTO #4: "Casa de Força", "En la Noche" e "Sol e Sombra" (Ray Bradbury)

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Casa de Força (1948)

Um casal (creio que de uns 50 anos cada um) vai à cavalo para tomar um trem e ir visitar o leito final da mãe da esposa. O problema é que eles precisam parar em uma estação elétrica, uma "casa de força", para descansar e passar a noite.
Lá, em seu sofrimento, a esposa fica refletindo sobre sua vida e acaba tendo uma certa epifania, que, aparentemente, mudaria a sua perspectiva pelo resto da vida.


Tirando a descrição da "epifania" (misturada com os processos das máquinas de energia elétrica), é uma história que não me cativou. Não sei, são poucos os atrativos e a ideia pareceu mais um manifesto religioso do que qualquer outra coisa... enfim... NOTA: 6 / 10   






En La Noche (1952)

Cara, o que dizer? É só a droga de uma história hispânica (todos parecem ter nomes espanhóis) sobre o sofrimento absurdo de uma mulher ao ver seu marido indo para o exército (?). Então, os moradores da mesma pensão na qual ela mora decidem dar um fim nisso...

Ah, e achei a solução boba e sem sal. A escrita é boa e tudo o mais, mas não adianta só isso também. A melhor parte do conto é que ele é bem curto. NOTA: 5 / 10   





Sol e Sombra (1953)

Esse, apesar de não ser uma obra-prima nem muito melhor que os dois anteriores, pelo menos me fez pensar. 

Em uma cidade pobre, que presumo ser da América Latina, está acontecendo o ensaio fotográfico de modelos, que presumo ser dos EUA. Então, um dos habitantes reclama e faz um verdadeiro protesto contra o fato dos fotógrafos estarem usando "glamourizando" sua pobreza (paredes rachadas, tinta descascando,etc) como se fosse um cenário planejado/desejado.

Acaba sendo uma crítica interessante, mesmo que eu não tenha exatamente uma opinião formada sobre isso. 

De qualquer forma, achei válido e, como sempre, Bradbury demonstra uma bela escrita. NOTA: 6,5 / 10


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Realmente, essas últimas histórias de "Frutos Dourados do Sol" têm me decepcionado bastante. 


A escrita per se é boa. Mas o resto realmente está deixando a desejar... 













LIVRO: 
"Os Frutos Dourados do Sol". Francisco Alves. Traduzido por: Sergio Flaksman.

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