segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

POUCAS LINHAS: "Asterios Polyp" (David Mazzucchelli)

Título: "Asterios Polyp"
Título Original: "Asterios Polyp"
Autor: David Mazzucchelli (EUA)
Ano de Publicação: 2009
Ano de Publicação no Brasil (esta edição): 2012
Quando foi lido: 01/02/2014 - 02/02/2014
Editora: Quadrinhos na Cia.
Tradução: Daniel Pellizzari
Arte da Capa: David Mazzucchelli
Número de Páginas: 344



[SEM SPOILERS]






Não tenho muita coisa a dizer sobre essa graphic novel, publicada em 2009 e vencedora de prêmios do mundo dos quadrinhos.



No entanto, “Asterios Polyp” transcende a ideia de meros quadros para contar a história. Cada página é praticamente uma composição. Tal composição que muitas vezes mescla diversos tipos de traços diferentes.



As cores são poucas, mas bem medidas, dando  uma singularidade para a arte.




A história é simples e reutilizada bilhões de vezes, até mesmo hollywoodesca (no sentido ruim da palavra). Mas veja bem, todos os aspectos restantes da obra eclipsam a talvez pouca complexidade.



A história é, basicamente, sobre a redenção do protagonista, Asterios, um famoso arquiteto que nunca tinha seus projetos construídos. Ele é arrogante, egoísta e deveras intelectualizado. Seu jeito acaba culminando em dificuldades em se relacionar com Hana, sua esposa, que é o completo oposto de Asterios. De fato, eu mesmo acho que me apaixonei por Hana.



Então, ao ver que sua vida não estava às mil maravilhas, precisa recuperar um pouco da felicidade que lhe é possível.



A comunicação visual, tão importante nessa mídia, diz muito mais do que simples diálogos poderiam sugerir e isso é um grande mérito. As fontes mudam de personagem para personagem, as cores mudam de acordo com os cenários e situações. Até a própria forma dos personagens se altera de acordo com suas personalidades.  As cenas em que Asterios e Hana se “mesclam” são realmente geniais.



Sobre o final (sem spoilers): com certeza, divide opiniões. Eu particularmente tive uma reação muito avessa a ele, a princípio. No entanto, tendo a crer que existem duas interpretações para o que teria acontecido ali. Percebi que a mais aceita é a menos animadora. Mesmo assim, eu me apego mais à outra, que é um pouco mais animadora e que, na minha opinião, é também plausível.



Enfim, minha gente, leiam.



É uma obra de arte. 












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